terça-feira, 16 de outubro de 2007

A Famíla em Rede - Cap III





Aprendizagem

Este capítulo incide,sobretudo, na aprendizagem e nos modos como ela é abordada através das tecnologias.

De entre os várias aspectos a considerar neste capítulo, a aprendizagem por via de sotwares é muito referida, principalmente no que toca ao conteúdo e, ao mesmo tempo, há interacção. Fazem-se, então, muitas críticas ao conteúdo de aplicações multimédia pelo facto de abrangerem temas ( a matemática, por exemplo), de forma muito superficial e de ter o sistema de Pergunta-Resposta, não estimulando a capacidade do aluno. Por outro lado, estes programas rendem muito às empresas pois são os que mais vendem e, portanto, por ser de baixo custo.

Assim, pode-se dizer que o que mais incentiva as empresas destes softwares é o preço ser baixo, incluindo muitas animações e desenhos nos produtos e não tanto o aspecto da aprendizagem para o aluno, o que não estimula a sua capacidade de aquisição de conhecimentos.

Outro tema que achei importante e que já foi referido em Psicologia da Educação I, foi o Construtivismo de Piaget e a teoria da conservação do número. Esta teoria assenta, de uma forma geral, na criança ao ver uma série de números, pensar que a quantidade é igual quando esta fá foi alterada. Mais uma vez, o aparecimento do computador veio revolucionar esta maneira de pensar e confrontar os dois tipos de aprendizagem: escolar e de estilo tradicional.

Desta forma, o Construtivismo defende que a aprendizagem é mais eficaz quando é autodirigida e, por isso, põe em causa os modos de aprendizagem tradicional. Na minha opinião, para haver evolução ao nível do conhecimento e sua apreensão, a aprendizagem autodirigida é o melhor método pois o aluno vai aprendendo por si próprio, trabalha de acordo com o seu interesse e, assim, haverá mais sucesso. Tal como refere Papert no livro " o aprendiz tem de construir conhecimentos sempre novos em qualquer situação".
No final do capítulo, há um sub-tema que também achei interessante, fala dos dois tipos de conhecimento: Micromundo e Hipermundo.

Segundo consta, entende-se por micromundo aquilo que conhecemos melhor e que temos maior à vontade, ou seja, é mais concreto e temos como exemplo a programação e a linguagem LOGO. Por outro lado, o hipermundo, tal como o nome remete, é direccionado para assuntos mais amplos e vastos, como é o caso da Internet.

Este hipermundo é muito importante para o conhecimento e aprendizagem pois desenvolve a tal capacidade de autodirecção, onde a pessoa pode pesquisar de acordo com a sua vontade e aprende de forma dinâmica. Por isso " navegar na Internet apresenta o potencial necessário para produzir benefícios..."

O micromundo, mais direccionado para a programação LOGO, bastante utilizada com as crianças, também tem uma importância muito grande. Esta é uma linguagem que fornece instruções aos computadores.

Assim, as crianças aprendem muito melhor e com o prazer de estar a manipular o computador, ao mesmo tempo que aprendem.

Deste modo, a aprendizagem via softwares, tem pontos fracos e fortes mas prevalece, sobretudo, os fortes para a componente educativa.










1 comentário:

Joana disse...

Ana,
Na reflexão refere "veio revolucionar esta maneira de pensar e confrontar os dois tipos de aprendizagem: escolar e de estilo tradicional."

O que entende por aprendizagem escolar e tradicional? Ou melhor como diferencia as duas?